31 de julho de 2010
24 de julho de 2010
Presente sem licitação?
Sinceramente, não sei o que fere mais o sentido de democracia, se a corrupção generalizada, ou se a frase da arquiteta Cristina Maria da Silveira Piazza, ao dizer que “quando é presente para a cidade não precisa de licitação”. Sim, ela disse isso, depois de ter sido exonerada (não sem tempo, pois desde o ano passado os funcionários do Ipuf já reclamavam do escândalo) por estar em duas pontas de um processo de restauro do casarão da Câmara e Cadeia do Município. Uma como funcionária pública, outra como membro da Ong responsável pelo restauro, que levaria 10% dos R$ 25 milhões.
Mas, pensando bem, é bastante comum, em Santa Catarina, esse tipo de comportamento. Há algum tempo, um sobrinho de um secretário do Estado também levou pouco mais de um milhão de reais para fazer um filme sem precisar participar de um edital público, como todos os outros produtores fazem anualmente. Será que ele levou a grana só porque era sobrinho do secretário? Será que a arquiteta também está nas duas pontas do processo só porque é sobrinha do ex-governador Luiz Henrique da Silveira? O leitor acha mesmo que é perseguição política denunciar esse real nepotismo? E nunca é demais lembrar que os dois casos levam literalmente ao nepotismo, já que “nepto” significa, em latim, sobrinho.
Em qualquer democracia decente, na qual população e poder público têm real consciência do que cada um tem de direito e dever, em hipótese alguma alguém deveria ocupar um cargo público, ainda mais comissionado, por ser parente do funcionário eleito. Mas aqui, na Santa e Brega Catarina, Estado onde habita uma das elites mais daninhas do País, isso pode.
Só espero que o contrato seja anulado (isso, sim, um grande presente para a cidade) e seja designada uma equipe de técnicos, de preferência sem ligação política partidária com o governo, para que uma nova licitação seja feita. Aí sim a cidade será presenteada, mas de forma legal e ética.
17 de julho de 2010
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3 de julho de 2010
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